O Trajecta Framework 4.2 foi projetado para lidar com problemas empresariais complexos, como a baixa eficiência operacional, por meio de uma abordagem modular e escalável. Vamos explorar como o framework pode ser aplicado para resolver esse tipo de problema, utilizando seus componentes chave e a lógica de Problemas (P) e Soluções (S).

Identificação do Problema: Baixa Eficiência Operacional

No caso de uma empresa que enfrenta baixa eficiência operacional, o problema identificado pode estar relacionado a processos manuais e repetitivos que consomem muito tempo e resultam em erros frequentes. Esses processos podem ocorrer em diversas áreas, como logística, gestão de estoque ou atendimento ao cliente.

Análise da Causa: Processos Não Automatizados

A análise inicial pode apontar que a causa principal da baixa eficiência é a falta de automação nos processos internos. Isso significa que muitas tarefas são executadas manualmente, o que aumenta o tempo de execução e a chance de erros.

Percentuais de Problema e Causa

Com o problema e a causa identificados, o framework atribui percentuais de recorrência e causa:

• O Percentual de Recorrência do Problema (P%) pode indicar, por exemplo, que a baixa eficiência tem uma alta chance de continuar ocorrendo (80%) se não houver intervenção.
• O Percentual de Causa (C%) poderia mostrar que, com 90% de certeza, a falta de automação é o fator predominante que afeta a eficiência.

Definição da Solução: Automação de Processos com RPA

A solução proposta no Trajecta Framework 4.2 é a implementação de RPA (Robotic Process Automation), que automatiza as tarefas repetitivas, reduzindo o tempo de execução e minimizando erros humanos. Essa solução será aplicada aos processos que mais impactam a operação, como o gerenciamento de pedidos e a comunicação entre departamentos.

Criação do Bloco P&S (ps)

Ao combinar o problema identificado com a solução adequada, o framework cria um Bloco P&S (ps) que une a baixa eficiência operacional à solução de automação de processos. Esse componente modular pode ser reaplicado e adaptado a outros departamentos ou áreas da empresa que enfrentam problemas semelhantes.

Interligação com Sistemas e Processos

No contexto desse problema, o Sistema (T) pode ser o sistema de ERP da empresa, que gerencia os fluxos de dados entre diferentes áreas. Já o Processo (PR) refere-se ao processo de gestão de pedidos, que será automatizado com a solução de RPA.

• O Limite Mínimo do Sistema (SMin) é definido para garantir que o ERP funcione de maneira estável com um número mínimo de pedidos processados automaticamente.
• O Limite Máximo do Sistema (SMax) define a capacidade máxima que o sistema deve ser capaz de suportar após a implementação da automação, evitando sobrecargas.

Os limites de processo também são definidos:

• O Limite Mínimo do Processo (PRMin) garante que a automação possa executar um número mínimo de pedidos por hora.
• O Limite Máximo do Processo (PRMax) assegura que o processo automatizado possa escalar de forma eficiente durante picos de demanda.

Memória de Problemas (MP)

Após a implementação da solução, o framework registra o caso na Memória de Problemas (MP), permitindo que as informações sobre a baixa eficiência e a solução de automação sejam utilizadas para prever e prevenir problemas semelhantes no futuro. Isso facilita a continuidade e evolução do processo de automação em outras áreas da empresa.

Conclusão

O Trajecta Framework 4.2 é uma ferramenta poderosa para resolver problemas como baixa eficiência operacional. Ele utiliza uma abordagem modular, onde problemas e soluções são integrados em blocos P&S, facilitando a implementação e escalabilidade de soluções, como a automação de processos. Com a memória de problemas e a capacidade de escalar soluções rapidamente, a empresa pode aumentar sua eficiência de forma contínua e sustentável.